sexta-feira, 14 de junho de 2013

Guerra colonial - 'ANGOLA HERÓICA - 120 dias com os nossos soldados', de Artur Maciel - Lisboa 1963 - Raro



Angola & Guerra do Ultramar - A reconquista do norte pelas tropas portuguesas após os ataques de Março de 1961 da UPA


'ANGOLA HERÓICA - 120 dias com os nossos soldados'
De Artur Maciel
Livraria Bertrand
Lisboa 1963


Livro com 304 páginas, muito ilustrado com fotografias e mapas e em muito bom estado de conservação.
De muito difícil localização.
Muito Raro.


O autor relata a acção do exército português na reconquista dos territórios do norte desta antiga província ultramarina portuguesa, que após Março de 1961, foi violentamente atacada pelas tropas e membros da UPA, com chacinas de milhares de civis, velhos, homens, mulheres e crianças de várias raças, de forma bárbara, conforme documentam as fotografias e testemunhos da época.

Artur Maciel relata de forma exaustiva os ataques dos apaniguados de Holden Roberto e das suas conquistas e consequente abandono dos civis seus habitantes, localidades e fazendas agrícolas.

O exército português depois da surpresa e em conjunto com civis organizados e armados fizeram frente aos membros da UPA e iniciaram a reconquista e o autor faz esses relatos pormenorizados e datados.

Este é pois um livro imprescindível para conhecer a guerra de Angola do seu início até ao restabelecimento do domínio português sobre o norte de angola.


Do ÍNDICE:
- Explicação;

I - A TÊMPERA FORMA-SE COM A VERDADE
- Jornalismo no momento que Portugal atravessa;
- A negritude de Angola e a idoneidade política;
- O que mais conta é a acção sobre a retaguarda;
- Em Angola a luta está à vista de todos;
- Quando a sobrevivência da Nação se acha em causa;

II - INFORMAÇÃO E CONTRA-INFORMAÇÃO: ARMAS DO NOSSO TEMPO
- Toda a gente, mesmo sem querer, faz política;
- Os dois sentidos da propaganda terrorista;
- Informar com verdade e eficiência;

III - NO MUNDO DE BABEL: OS 'SLOGANS' DA MENTIRA
- Quando Moscovo e Washington se fizeram os amigos de África;
- A felicidade que reina nas novas 'independências' africanas;
- São velhas as cobiças contra nós - A Conferência de Berlim;
- A pressa dos EUA em reconhecer a primeira 'independência' do Congo Belga;
- O talho da fronteira e a liberdade para as missões religiosas;

IV - CHAVES ANTIGAS - GAZUAS MODERNAS
- De tudo o que se pretende fazer tábua rasa;
- Os feiticeiros do Congo contra a cristianização;
- A monarquia electiva e as lutas eleitorais;
- Do candidato a Rei a chefe revolucionário;
- Como se tem explorado a morte do último rei;

V - ALGODÃO, CAFÉ E CHOCOLATE
- Apenas circunstância económico-sociais na Baixa do Cassange?
- Organizações comunistas de ontem e 'recomendações' de hoje;
- Está no Congo a prova de que a sublevação não proveio da questão económica;
- Evoca-se a insurreição de 1913 contra o imposto da cubata;
- É velha a mão de fora a agir dentro do nosso Congo;

VI - OS LABIRINTOS DO CONGO
- Da extensão do território ao dédalo dos rios e dos montes;
- Censo de população e o xadrez das raças;
- Religiosidade e acção das missões protestantes;
- Vizinhança e influência do Congo Belga;

VII - PROFETAS, CRISTOS NEGROS E 'HOMENS-LEOPARDOS'
- Das seitas amióticas a casos de antropofagia;
- Associações mágico-religiosas tornadas de reacção contra o homem branco;
- As igrejas negras por secessão ou imitação das missões protestantes;

VIII - OS QUATRO SIMÃOS E AS 'TESTEMUNHAS DE JEOVÁ'
- Após o 'Kibanguismo', a 'Missão dos Negros' e o 'Grupo do Espírito Santo' - o 'Lassismo';
- O 'salvation Army' ou 'Armée du Salut' tornado movimento de reacção contra brancos;
- A 'Watch Tower' ou 'Testemunhas de Jeová' e a sua expansão africana;
- O 'Kitawala' e o rito desta seita relativo à morte;
- O que é o 'tocoismo' - movimento expandido em Angola;
- A vida de Simão toco e a sua posição actual;

IX - RASTILHOS PARA ANGOLA
- A sociedade negra africana e a sua desintegração;
- Associações étnicas para a independência e movimentos políticos anti-portugueses;
- Como aparece o antigo Partido Democrático Português num relatório da ONU;
- Da 'Aliança dos Bacongos' à 'Aliança dos Zombos', com o 'American Commitee on Africa' de permeio;
- Cabindas, mussorongos, quiocos e o FRAIN;

X - AINDA MAIS RASTILHOS
- Dissidências, cooperações, diversões, uniões, fusões...;
- Supremacia a todo o custo - e um exército à parte;
- Do Congo à Ovambulândia, passando pela Rodésia do Sul;
- Nada na frente comum política - mas um 'exército' que aceita tudo;

XI - E O INCÊNDIO ROMPEU
- Quando se deu a viragem em Lisboa;
- Logo desilusões para os comandos terroristas;
- Os primeiros 'chefes' ma hora dos feiticeiros;
- Marijuana para a 'força vital' e amuletos contra as balas;

XII - AS NOSSAS TROPAS ENTRAM EM ACÇÃO
- A situação militar logo após a eclosão do terrorismo - segunda quinzena de Março;
- O panorama trágico do Congo e as características da acção terrorista na sua primeira fase;
- Mês de Abril - quando se dá em Lisboa a arrancada militar;
- Primeiro comando operacional e as suas missões de quadrícula e intervenção;
- O terrorismo na segunda fase e o esforço das nossas tropas para assegurar os itinerários;
- Ataques, defesas e reocupação de povoações durante os meses de Maio e Junho;

XIII - NAMBUANGONGO - NOVA FASE DA LUTA
- O terrorismo começa a esboçar uma nova fase de acção;
- A região dos Dembos esperava a hora de ser ocupada;
- Assenta-se no plano de ataque a Nambuangongo - e executa-se;
- Os combates que se travam e as obstruções opostas ao avanço;
- A queda da 'capital-fantasma' - 9 de Agosto;
- É tomada a Pedra Verde e assalta-se a Serra da Canda;
- Define-se a terceira fase da luta - guerrilha ainda incipiente;

XIV - COM AS CHUVAS DE OUTUBRO...
- Um problema que poderia ter sido apenas de polícia...;
- Precisamente: de 20 de Agosto a 4 de Outubro;
- Os comentários e as notícias que apareceram nos jornais;
- Os indícios, pelo Natal, de nova articulação inimiga;

XV - NA FASE ACTUAL - A GUERRILHA
- Um depoimento que é preciso dar a conhecer;
- Colectas para a compra de armas e desvios dessas quantias;
- Quando bandos e cabecilhas já se matavam uns aos outros;
- Depois do 'exército' da UPA - o seu 'governo' e a rivalidade do MPLA;
- O dispositivo das nossas Forças Armadas adapta-se ao tipo de luta que se define;

XVI - A VERDADE QUE OS MORTOS DIZEM AOS VIVOS
- Desde a primeira hora - a guerra não foi aqui a convencional;
- A comunhão que este tipo de luta criou entre oficiais e soldados;
- Uma organização de propaganda em que os escrúpulos estão banidos;
- Apodados de mercenários os oficiais do Exército português;
- A grande resposta para tamanha calúnia;
- Outra balela - os milicianos suportando o maior esforço da luta...;
- Crueldades que o exército nunca cometeu;
- Ainda pior que terrorismo - antropofagia !;

XVII - O 'EXÉRCITO' DA UPA E A SUA ORGANIZAÇÃO
- O armamento estrangeiro fornecido ao 'exército' da UPA;
- A cartilha de Bayo aplicada na montagem do 'Estado-Maior';
- 'Quartel-General', 'Base Central' e a 'Táctica del Minuete';
- Recrutamento, 'quartéis', ocultação e contra-reconhecimento;
- O apoio logístico e os 'partidários' entre a população indígena;
- 'Registo de pessoal', 'filiação política', 'licenças', 'guias de marcha';
- 'Justiça e disciplina': as infracções e os castigos;
- Os prisioneiros, os mortos e a 'higiene pessoal';
- O sistema para a passagem de fronteira;

XVIII - A PROPAGANDA INIMIGA
- Os diversos tipos de manifestos;
- Com se faz a distorção dos textos bíblicos;
- 'despachos', 'circulares', 'prémios' e 'louvores';
- Os hinos e os cânticos;
- As 'Revistas de imprensa';
- Visitas e recepções a jornalistas: um exemplo;

XIX - SOLDADO QUE ESTÁ NO MATO
- Num 'supermercado' ambulante - o 'Nord-Atlas';
- Os coleccionadores de imagens;
- Ouvindo violinos de Picasso;
- Vai carta feliz voando...;
- Diabos brancos, falcões, fantasmas...;
- Jornaizinhos de Selva;
- Capelões-soldados;
- Vocações que se apuram;
- Entre feridos e doentes;
- Andam pelo mato outros soldados;
- Tornados lavadores e soldados;
- Feitos mestres nos seus místeres;
- Voa, aviãozinho, voa...;

APÊNDICE
- RELAÇÃO SOA OFICIAIS, SARGENTOS E PRAÇAS DO EXÉRCITO CONDECORADOS - desde Maio de 1961 a Setembro de 1963 - PELA SUA ACTUAÇÃO EM ANGOLA CONTRA O TERRORISMO



Preço: 45,00€;

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